Realtragismo?

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O que é o Realtragismo? Quem é Realtragista? E para quê serve ele?

O termo “Realtragismo foi criado pelo escritor Hiago Rodrigues Reis de Queirós, ao tentar sintetizar “sobre, porque e como escreve seus livros.” Só que percebeu este escritor, que o quê ele faz não é nem inédito e nem restrito à arte literária.

Se tomou consciência do que vem a ser ele, quando relacionou-se a produção artística urbana atual, e a forma de pensar e reagir da sociedade; além é claro... as semelhanças de objetivos entre os artistas.

Sem mais rodeios, o Realtragismo é um modo de fazer arte, seja em qualquer segmento em que ela se divida, que usa apenas da tragédia para persuadir o receptor dessa arte... mas não é só persuadir o objetivo de quem está expressando uma arte Realtrágica.

Não, ao mostrar uma tragédia, o artista tem de demonstrar de onde veio, quem ou o quê a causou, e no caso Realtragista, fica diretamente entendido que o causador: o ativo naquela tragédia é a pessoa, ou a sociedade no geral... e vai mais além por se caracterizar próprio em si quando cobra e/ou apresenta soluções e atitudes e assim que fazer como que as “tragédias inventadas ou descritas” não possam ocorrer realmente, ou novamente, em sua ordem respectiva.

A tragédia para o Realtragista é uma causa interna, de debates e refrates íntimos, e, em consequência: em efeitos externos e sociais. usar do Realtragismo é debater o personagem contra si mesmo, e não pondo-o apenas de um lado na história.

Numa narratória Realtrágica não existe vilão nem mocinho extremamente estabelecidos, eles trocam e destrocam de lado, em oposição sim, mas em contradição a si mesmos, mostrando o homem como um ser que é bom e ruim, dependendo apenas da circunstância: a tragédia.

Os Realtragistas podem se reconhecer como quiserem e não ter de converter-se a este modo de fazer a arte. Só que não podem evitar de serem caracterizados como Realtragistas se expressam-se artisticamente com os objetivos Realtrágicos; tanto como, quem diz-se um artista do Realtragismo e não tem essas características por ele definidas, ou se engana, tenta enganar, ou no pior dos casos: turva a visão do receptor e também a imagem do Realtragismo para com este.

Para um artista ser considerado, ou se dizer Realtragista, tem de ter em sua arte o único objetivo de mudar os valores, as atitudes e formas de pensar da sociedade, e usar das tragédias reais ao descrevê-las ou até criar outras além e revertê-las para essa sociedade como um problema a ser resolvido, por todos... este é o Realtragismo... é humano ao extremo, pois trata de valores e sentimentos sem clássificá-los como bons ou ruins... apenas trágicos, onde: roubar pode ser bom, e doar pode ser ruim, dependendo do contexto. [Emília Maglione Assunção, Professora de História da Literatura.]


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O Manifesto Realtragista

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Proclama-se por si, e por si só, vindo dentre nossa realidade artística atual e cada dia dos nossos dias seqüentes, o movimento artístico que irresponsabiliza a mensagem do compositor de qualquer meio de expressão artística de regras fixas, padrões ou bases anteriores à sua composição sobre aspectos morais, religiosos e sociais, fazendo uma arte provocativa, que indaga ao receptor sobre a veracidade e a utilidade do modo artístico a ele apresentado.

Este manifesto, defende na arte, uma visão trágica do Realismo, pondo o homem objectivamente como o único herói e também vilão de si mesmo; sem nenhuma extremação, ou dicotomia de bem e mal, pois todas são atitudes humanas; por assim ser, o Realtragismo vem cobrando do receptor da arte um julgamento acerca dos valores explícitos, irresponsabilizando totalmente o autor pelas conclusões, este somente as expõe. Por isso trago esta convocação aos artistas contemporâneos como uma arte provocativa, que interroga-se até mesmo sobre a forma artística que representa, mostrando-se ainda como inacabada, e que só pode ser concluída por quem a recebe.

Cada criação Realtragista, independente do ramo artístico demonstrado, traz consigo a liberdade do uso do real, do cotidiano no extremo, onde insere-se o ato finalíssimo trágico, insere-se o homem e procura-se a natureza humana como ela é, sem valores nem conceitos pré-estabelecidos, sem divindades nem mitos, mostrando o homem como um reflexo das decisões tomadas por todos os homens, e nisso encerra a fileira desprolongada e sim crescente em si, de incertezas sobre o que é atualmente certo e correto de se decidir, um extremo olhar para dentro do ser humano, seja para assuntos religiosos ou políticos, psicológicos ou morais... Eis o extremo ali... Eis o Realtragismo interrogando a existência humana em todas as suas faces, sempre findando a tragédia partindo da realidade atual.

O Realtragismo tem fundo fatalista, mas procura em seu meio, tornando o objetivo um repensar acerca das atitudes e conceitos fixados pela sociedade; ramifica-se aos conceitos sociais, religiosos e morias, mas é sobre o conceito artístico que põe sua base ao verter para a arte que apóia-se na tragédia humana para debater as aspirações, relevâncias e as abstenções tomadas como cotidianas e aceitáveis.

Sendo assim, este interagir entre a arte e o receptor depende somente dele mesmo, como ultilizador o ignorador. Mas pelo contrário de uma arte qualquer... a interação dela, ou seja, o que a torna completa como arte, não é somente o fascínio passado do artista para o receptor, aqui, o Realtragismo cobra uma ação de quem recebeu o sentimento, e como é sempre trágico, a reação é um evitar desta tragédia-real, a que está diretamente ligada ao tema geral da Realtrágica, uma mudança no que a fez ser realidade, um repesar nos valores que deixaram que acontecessem estas tragédias... esta é a interação, ou seja, o que completa a arte Realtrágica, que traz os amores impossíveis, a felicidade passageira, a felicidade triste, a solidão acompanhada, todas objetivando um repensamento sobre suas causas, marcando a tragédia como somente a resolução.

O termo Realtragismo é utilizado quando se tira a tragédia da realidade; caracteriza-se ela, adaptando-a de acordo com o objetivo... e este objetivo é o de cobrar do receptor, uma solução para a tragédia real, ou no mínimo, um repensamento acerca de como reagir a ela. Se fosse só trágico, não teria o objetivo da ação, não cobraria e talvez nem até apresentaria algum tipo de solução ou repensamento, pois o objetivo dos subgêneros são os sentimentais, como o de amor é para amar, ou de ódio é para saber o ponto do ódio sobre nossas vidas; o trágico vem sempre para fortalecer o seu antagônico, como se acrescentássemos a tragédia num romance... teríamos ele mais forte, mais pulsante, ou seja, a tragédia serve de apoio, o Realtragismo é o que se apóia na tragédia e apela para uma nova conceitualização, mas sem dar caminhos, ele apenas provoca, apresenta os dois lados de cada sentimento expressado frente à tragédia posta e pede uma atitude, ou uma nova visão sobre os fatos, visão esta que cabe ao receptor, e não mais ao artista.

São com estes objetivos, que convoco a todos os artistas, de todos os segmentos artísticos, a virarem-se ao Realtragismo, indagando-se se a isso já não o fazem, ao explicarem sua intra-realidade a todos, tendo-os como somente um ponto a ser seguido, tirando a arte de ser um espelho da alma humana para pô-la como o tema que não mais a reflete e sim: como o tema que é ela refletida .

A ética Realtragista está aí para questionar a moral sim, mas não para propor uma única solução, uma teses ou síntese; atendo-se então à provocação de ambas as partes dialéticas da moral.

O artista realtrágico é um entusiasta da discussão, que sim se põe do lado que a si parece mais justo, mas que o faz de forma pessoal e não coletiva, representando-se somente. Ser Realtragista é questionar a realidade sem todos os aspectos, apontando a tragédia como um não questionamento, num fatalismo impensado.

Nosso tempo é o de uma vida agitada, e com distrações tamanhas e inúmeras, que pensar na forma com a qual vivemos e levamos a vida tornar-se difícial, vista como inútil e até alienativa; por isso, convoco os artistas comtemporâneos, que preambulam suas aspirações dentre todos os povos, para que, pondo a tragédia, possamos, neste choque, trazer para todos a discussão sobre o viver e o como viver.

Manifesto-me contra esta arte demagoga atual. Manifesto-me contra a arte como ferramenta política, consumista e até jornalístisca. Manifesto-me para que não só defendamos os que sofrem; não só acusemos os que causam o sofrimento, mas que mostremos que todos sofrem e também causam o sofrimento com suas escolhas. Clamo para que levemos em conta de que estamos aqui, nós artistas desta era alienada, para discutir somente o que é o fazer sofrer e não para apontar o ser humano que tanto sofre, ou que tanto quer fazer este sofrer.

Convoco a todos a tratarem a arte pelo homem e não só mais pela arte, pois não devemos ignorar quem somos ao estarmos de frente para o que nos representa, nos expressa, e sim que devemos nos ver nela; assim peço, para que repensem a tragédia de modo como causa sobre nosso descaso com a realidade, numa espécie de alienação, numa desresponsabilização acerca dos fatos... como se não fôssemos nós os causadores dela, o que é inadmissível ao Realtragismo, onde homem define o Ser Humano.

“As pessoas são a medida de suas escolhas; toda tragédia é o descaso das causas da mesma, e o Realtragismo é o Realismo fundamentado no drama humano do efeito trágico".


Hiago Rodrigues Reis de Queirós; Escritor, 20 de março de 2006

Quem Somos

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Olá... saiba que pra gente é o maior prazer tê-lo(a) com a gente aqui no blog Realtragista... Seja bem-vindo(a)!

A idéia deste blog surgiu em 2006, quando reunidos, estávamos tomando um café e discutindo o Realtragismo, entre 20 amigos, mais ou menos, e... a dicussão maior de todas, foi ao definir quais produções artísticas eram ou não realmente Realtrágicas.

Depois de duas horas discutindo e listando estas produções, resolvemos criar algum site... ou blog que tivesse como finalidade a dicussão e a apresentação de argumentos que ratificassem ou desaprovassem as obras e os artistas apontados como Realtragistas.

A princípio, esta foi a idéia, mas depois mudamos: decidimos que neste espaço nós colocaríamos somente uma breve resolução Realtragista das obras que viessem sendo produzidas ao longo do tempo... para que os visitantes do blog pudessem se infonrar, opiniar, e até contribuir com a listagem destas obras, e com o reconhecimento dos artisitas.

Este é o nosso objetivo aqui: o de responder àquela perguntinha comum: "Quais obras são Realtragistas?"

Fique à vontade para discordar e discutir... nossa caixa de comentários está aberta a comentários anônimos. Muito obrigado por sua visita.

Maximilian Cals | Amanda Valadares | Antônio Marcodes Filho | Altamir Assumpção | Adira de Sousa Vasquez | Paola da Silva Ricotzi | Felipe Ianelli | Pedro Augusto Schimith | César Cunha de Rego | Bárbara Batitusi Linhares | Noel Ruanildo Verdras.

Conheça também o site Realtragista.

O Realtragismo na Televisão.

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*A Favorita*

O Realtragismo põe uma discussão simples até no julgamento de quem está de que lado da história, se tal personagem é bom ou ruim. A Favorita foi desenlaçada por uma vilã traumatizada, que tanto sofreu com a indiferença da irmã adotiva, que a ela duramente odiou, num amor subversivo ao quadrado, de ser auto-destrutivo.
Não há, na história das telenovelas, obra mais oscilante de papel entre o bem e o mal do que n'A Favorita, e podemos considerar este o primeiro resultado de massa brasileira do Realtragismo.
Trouxe-nos uma tragédia sentimental: a irmã que odeia, mas que é a mocinha (Donatela), e a irmã que tanto ama, mas ao ser rejeitada, a tudo destrói para poder se vingar do próprio sentimento.
Novamente: não exsitem mocinhas; ambas são culpadas. Esta postura é uma ótica Realtragista, e, assim como vemos, podemos deixar de reparar nossa Donatela como má, a que sempre odiou a Flora e que a traumatizou desde a infância.

Realtragismo na Pintura

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*Miriam Braga*

Miriam Braga, com seus olhares fixados no observador, traduz muito bem a postura Realtragista. A frieza das cores, as sombras sem brlho no contraste revelam uma visão acerca dos olhares, como se cada pintura pedisse em tom trágico e até dramático, que o observador lhe defina.

Realtragismo no Teatro.

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*Vaca de Nariz Sutil*

Drama baseado na obra de Campos de Carvalho que fala sobre um ex-combatente aposentado por invalidez que divide seu quarto com um surdo-mudo e sua loucura, copos e madrugadas com um zelador de cemitério (Zé) o qual possui uma filha com problemas mentais por quem o ex-combatente é apaixonado. Obcecado por sexo, é também com a menina que este homem mantém relações sexuais.
O Realtragisamo vem para refletir sobre os valores morais da existência humana; vem também trazer a discussão da compulsão sexual e até da loucura. Sempre imparcial e provocativo. Este é um exemplo Realtragista.


*O Quarto*

Rose vive isolada num quarto com seu marido, Bert e o impede de sair porque se preocupa com um mundo ameaçador que eles podem encontrar lá fora. Porém, chegam novos personagens ao cenário, fazendo com que a vontade incontrolável de sair fale mais alto.
A peça traz uma reflexão sobre a visão do mundo do lado de dentro da intimidade das pessoas; revelando a diferença do comportamento humano na intimidade com o público... e tudo sem fazer uma tese sobre o que é melhor ou pior; a todo o momento uma explicação é sobre a discussão que o espectador se faz, e não sobre a peça em si.

*18 Segundos*

Um dia incomum no dia-a-dia de uma mulher invisível. Sonhos, frustrações e o desespero em recuperar uma vida que escorre sem tréguas. Uma conversa insólita de um empalhador com um cliente, com a complexidade de um cafezinho.
Esta peça mostra a crise humana em euforia gritante, tudo em cima do palco, e de uma forma tão metafórica, que mostra o Realtragismo implícito apenas nas conclusões que se tira de cada cena. Uma reflexão sobre o passar da vida. Reflexão Realtrágica.

*Imprigma*


Imprigma é o drama de um homem só, encenado por três atores, todos em cena, de preto, inclassificáveis e irreconhecíveis. Todos discutindo os motivos de se viver; mas que, ao longo dos três atos, a peça, vinda de três repetições inciais, revela uma náusea, um vazio de ideologia de vida, que paira entre um argumento de se viver ou morrer.
Imprigma em si é uma palavra criada pelo aqui dramaturgo Hiago Rodrigues Reis de Queirós, que teve a idéia inicial de se projetar uma história sem sentido, e que só se explica com o fim, onde os três personagens discutem a morte, mas um quarto se levanta da platéia, sobe no palco e se mata, com um tiro na boca, no meio da cena.
Questão Realtragista: Por que o personagem se matou? Por que o argumento da peça? e... por que o ator se levantou da platéia?
Isso é Realtragismo.

Realtragismo no Cinema

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*8 Milímetros*

8 Milímetros é de 1999, e protagonizado por Nicholas Cage, em papel de Tom, um detetive particular que é contratado para descobrir a veracidade de um vídeo deixado por um velho milhonário que morreu e deixou a viúva às culpas, pois este vídeo mostra uma moça sendo morta sob tortura sadomasoquista, e na história mostra-se, por descoberta do detetive, que foi o velho mesmo quem contratou o vídeo mortal, e por isso a viúva se mata.

O teor Realtragista está no drama pessoal do detetive Tom, que é casado, tem uma filha ainda bebê, e é um tipo de bom homem, mas que ao longo da investigação, por ser obrigado a adentrar o submundo do mercado pornográfico ilegal, vai entornando de posto na história, até que é colocado num ultimato, onde ele encontra os responsáveis pela morte da moça e, ao invés de se convencionar ao papel normal do mocinho-herói, este detetive mata violentamente o primeiro criminoso, à coronadas.

Já o segundo a ser morto, vitimado por vingança, é o carrasco que no vídeo executou a jovem. O papel deste homem é um ser que usa uma máscara de couro, é violento e passa a todo o momento uma imagem de mostro, mas que, por ironia Realtrágica: este carrasco mora com a mãe, além de ser, em casa, um filho exemplar e ter uma postura de CDF, mas que ao embater-se com Tom, faz o explícito discurso Realtragista, ao afirmar que não tinha traumas, não era louco, mas que matava e sentia prazer em causar a dor porque era aquilo que o definia. E o ponto que fecha a história é de Tom, que mata em legítima defesa, mas antes mesmo de ter decido ir matar, já definira este fim, por já ser parte daquele submundo, e tomar consciência de si e da mudança que em nele se fez com esse caso, em que ele acaba matando duas pessoas pela morte de uma, mas que desde o início só esteve nisso pelo dinheiro e pela garantia do futuro da filha, que contrasta com o da moça morta.

É um filme Realtragista não só pela discussão que trouxe sobre a loucura ou o nível de sanidade sadomasoquista, mas também porque mostra um herói com interesses próprios e alheio de valores e sentimentos que não sejam os seus, pensados e postos em prática e não só reagidos, como ocorre na vingança. Tom não mata para se vingar ou vingar a moça, mas por entender ser justo... e de uma justiça que não é a comum, mas sim a sua: que já está distorcida pelas mudanças que a investigação deste submundo lhe fizeram.



*Última Parada 174*


Se para o Realtragismo o homem é o herói e o vilão de si mesmo, destaquemos neste filme o retratado principal, ora como bandido, ora como um rapaz que sofre por ser fruto da falha Política de Estado carioca.
Destaquemos ainda a dramaticidade da mãe que não é a mãe deste rapaz, e unamo-la aos desembocante fim: trágico.
É da vida suburbana carioca que o filme trata; é da realidade com a tragédia; é um filme Realtragista típico, que cobra do espectador uma opinião sobre a realidade apresentada
.


*Bicho de 7 Cabeças*

O drama Realtragista está exlícito na luta entre o interno e o externo do personagem principal. Se o Realtragismo traz a discussão antes da tese, este filme põe o protagonista no fio que divide opiniões, não pintando ao espectador em momento algum um estereotipo, multifaceando-o a cada cena, e deixando a conclusão sobre a pessoa deste personagem, assim como a opinião sobre a loucura, a critério de cada um.
A tragédia é o personagem em si, uma espécie de tragédia interna.


*Jogos Mortais*

O argumento do filme é Realtraista.
Não há mocinhos nem heróis; todos são culpados, inclusive as vítimas. E não há um só volume, dos cinco, que contradiga esta idéia.
O Vilão principal já é uma vítima, pois têm um câncer maligno e degenerativo. E, até um possível mocinho, um deteve que persegue este vilão, tem culpa na história; assim como também uma outra deteve... todos morrem.
O Realtragismo está no seu ponto culminante em representação neste filme, mesmo cruel e saguinário, vemos a reflexão aí, que cobra a todo momento um repensamento sobre a vida... proposta esta: Realtrágica.