O Realtragismo na Televisão.

 

*A Favorita*

O Realtragismo põe uma discussão simples até no julgamento de quem está de que lado da história, se tal personagem é bom ou ruim. A Favorita foi desenlaçada por uma vilã traumatizada, que tanto sofreu com a indiferença da irmã adotiva, que a ela duramente odiou, num amor subversivo ao quadrado, de ser auto-destrutivo.
Não há, na história das telenovelas, obra mais oscilante de papel entre o bem e o mal do que n'A Favorita, e podemos considerar este o primeiro resultado de massa brasileira do Realtragismo.
Trouxe-nos uma tragédia sentimental: a irmã que odeia, mas que é a mocinha (Donatela), e a irmã que tanto ama, mas ao ser rejeitada, a tudo destrói para poder se vingar do próprio sentimento.
Novamente: não exsitem mocinhas; ambas são culpadas. Esta postura é uma ótica Realtragista, e, assim como vemos, podemos deixar de reparar nossa Donatela como má, a que sempre odiou a Flora e que a traumatizou desde a infância.

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